
Porém,
esta mesma busca pela perfeição faz com que fiquemos cegos para pequenos
aprimoramentos. Afinal, nossa visão está voltada para uma imagem quase irreal e
distorcida sobre o que é ser um bailarino. Elegemos alguma imagem, foto, vídeo
ou o que mais seja do bailarino favorito como um arquétipo do que é dançar bem.
E esse arquétipo está presente em cada aula, cada elogio, cada correção.
O que ocorre em aula e no palco é
simples: nunca é o suficiente. Mesmo quando um grande e admirado professor
elogia, isto quase nunca tem um impacto totalmente positivo. Justamente por que
buscamos de forma ilógica este arquétipo. E tudo o que não está lá não tem o
valor devido. Este é um comportamento doente que traz emoções e pensamentos
negativos impedindo de seguir em frente.
Mas quando saber se você está
neste estado? Em resumo: é difícil dizer com precisão. Mas no momento em que a
dança para de se tornar alegria e passa a se tornar somente uma busca pela
perfeição é o dia em que a dança – pelo que ela é – não se faz presente. Se
você for a uma apresentação e só conseguir colocar seus olhos nos pequenos
defeitos, erros e desvios: atenção! A dança pura é perfeita em movimentos, mas
sua essência está na emoção transmitida.
Psicóloga da dança
CRP 5/47829
Consultas no Rio
de Janeiro e online 21 993053432
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