Sentir-se melhor e
ativar seu comportamento!
1 – Pare de se comparar!
Um tipo de pensamento disfuncional é o da comparação.
Estamos constantemente nos comparando com outros. Em geral essa comparação é
limitada em alguns grupos, por exemplo: nossos iguais (família, amigos, colegas
de trabalho, etc.) ou de pessoas que se sobressaem (bailarinos famosos,
primeiras bailarinas, solistas de destaque, etc). Esquecemos-nos de fazer uma
comparação mais ampla, realista e justa para nós. Uma dica: compare-se com si
mesmo. Faça pequenas metas e após atingi-la parabenize-se pela superação.
2 – Não avalie seu valor pelas suas conquistas!
Confundimos valor e realização. Nossos pensamentos,
personalidade, atribuições pessoais vão muito além de nossas conquistas. Além
do que existem muitas qualidades que não cabem no mérito da conquista. São valores
intrínsecos e pessoais. Apenas por que uma pessoa não realizou algo, isso não
significa que ela não é capaz. Na verdade, isso significa apenas que ela ainda
não realizou. E apenas isso. Recado: você vai muito além de suas conquistas.
3 – Não se rotule!
Muitas pessoas utilizam este tipo de pensamento
disfuncional. Por quê? Por que nosso cérebro está programado para pensar de
forma simples. E assim como foi muito difícil aprender conceitos complexos e
abstratos no ensino médio também é difícil modificar este tipo de pensamento.
Mas é necessário que façamos isso se queremos nos sentir melhor. “Sou muito
fraca” “sou um imbecil” “sou uma perdedora”, são alguns tipos de rotulações.
Ocorre que nos observamos apenas através desse rótulo e nossa autoestima vai lá
para baixo. É muito mais adequado e
relista dizer “é, ainda preciso melhorar um pouco nessa área”, “fiz besteira
aqui”, “não sou tão bom nessa tarefa”.
4 – Não persiga a perfeição!
É preciso tirar esse peso dos nossos ombros. Queremos e
necessitamos algo que nunca poderemos ser: perfeitos. Essa ideia é uma ilusão
produzida por nós em um labirinto sem saída. Algumas coisas nós não podemos
mudar. É a vida. Seria agradável se fossemos perfeitos. Mas a realidade é que
não podemos ser. E isso é aceitável. Lembre-se que mesmo primeiras bailarinas
são falhas. Por que, afinal de contas, você também não seria?
5 – Estabeleça metas realistas que melhorem sua qualidade de
vida!
Metas irrealistas tem o grande
poder de nos colocar para baixo. Pois são inalcançáveis e muitas vezes não são
saudáveis. Metas realistas de acordo com a sua rotina e capacidade são um ótimo
tempero para alegrar o dia e para que possamos posteriormente comemorar
conquistas. Mas metas inatingíveis nos derrubam e nos fazem desistir de tudo. O
que você escolhe?
6 – Se aprove!
Procuramos a aprovação de terceiros: da família, amigos,
professor e esquecemos o mais básico: aprovar-nos. Veja tudo o que você tem de
positivo! Valores, características, etc. Por mais que tenhamos coisas negativas
é certo dizer que possuímos também qualidades. Precisamos reconhecê-las e
aprová-las. Muitas vezes minimizamos o que temos de positivo. Como se não
existissem. Mas existem sim! Está lá.
7 – Reconheça suas forças e qualidades!
Quando vemos o mundo pelos óculos da negatividade paramos de
enxergar o positivo. Às vezes isso ocorre por uma causa nobre: queremos tanto
ser bons que ficamos atentos a tudo de ruim para podermos nos livrar daquilo
imediatamente. Mas a realidade é que acabamos nos sentindo muito mal e acabamos
encontrando algo errado mesmo nas coisas positivas. Quando só vemos coisas
negativas precisamos nos esforçar para ver também as positivas. Faça uma lista
sobre suas características e preencha os dois lados: o negativo e o positivo.
8 – Aceite-se!
Perceba que todos têm desejos de melhorar e que todos têm
pontos positivos e negativos. E que as coisas são como são. Aceite-se para
depois tentar superar-se. E não o contrário. Muitas vezes achamos que após a
superação virá a aceitação pessoal. E posso dizer que isso não acontece com
tanta frequência. Aceite-se.
Aceitar-se não se
trata do que: quero ser, nem...
Como gostaria que
fosse
Eu gostaria que
fosse
Imaginei que
poderia ter sido
Trata-se das
coisas como são
Aceitar-se é
sobre o que se é
Refletir sobre a
minha vida e levar adiante
Maria Cristina Lopes é psicóloga e idealizadora da página Ballet sem estresse. Ajuda bailarinos a dançarem melhor e com mais motivação e professores de dança a otimizarem suas aulas. Realiza consultoria para escolas e companhias de dança além de atender bailarinos em sua clínica no Rio de Janeiro.
Psicóloga da dança
CRP 5/47829
+55 21 993053432
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Assim que possível responderemos seu comentário.
Obrigada por comentar!